Feijão-preto: SAIBA para onde vão os preços

O mercado de Feijão-preto está ficando “mais tenso”, aponta Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe). “Com a menor oferta de Feijões de boa qualidade aqui no Paraná, muitos lotes ainda de fora de tipo acabam sendo negociados. Este feijão continua competindo com as marcas que têm necessidade de manter padrão adequado ao seu público e a diferença de preços fica bastante grande”.

Assim, explica ele, atualmente há feijão de valores entre R$ 230/250, há também os feijões de R$ 190/200 (FOB) no Paraná. Daqui para frente Lüders projeta que “a tendência é que a demanda de agora até o final do ano seja mediana. No segundo semestre do ano passado, os preços se mantiveram um nível mais alto do que este ano, até agora”.

“Coincidentemente, no início do ano, os preços tiveram uma semelhança enorme quando comparamos os dois anos. Este ano tivemos maior volume de produto mais fraco, que acaba, dentro da tradição, ajudando a conter a alta dos preços. Novembro e dezembro não têm tradição de aumento de preços, porém os três primeiros meses do ano têm possibilidade de reação maior. Primeira safra virá com menor volume que o ano passado. Mesmo com volume maior plantado na segunda safra, tradicionalmente os preços têm sido mais altos do que no segundo semestre”, completa ele.

MERCADO

Ainda de acordo com o Ibrafe, o mercado está com bom volume de vendas, ainda que abaixo da média para o período, no feijão-carioca. “Com preços estáveis ou pouco abaixo da média do início do mês, na verdade o Feijão 9 ou melhor está muito difícil de ser achado agora. A expectativa é que, em breve, aumente a oferta do estado de São Paulo e que seja possível atender as melhores marcas com aquele produto”, conclui o dirigente.

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